quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

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Guerra Colonial





O povo está com o M.F.A. mas porra, isto não è uma colónia das Forças Armadas.

A vista parcial da Baia, do parque de Campismo Militar, em Lagos.

Como ex-militar não poderia deixar de responder e saudar todos aqueles que são e foram militares. Fui militar na FAP, especialidade integrada nas forças da NATO. Orgulho-me muito não só da especialidade, como nas funçoes que desempenhei. Tenho uma enorme satisfação em ter dado o meu contributo, em prol da Pátria.

A questão è a seguinte: a maioria de nós prestou o serviço militar obrigatório, porque raio, só uma pequena minoria, reserva-se ao previlégio, que è de todos, de passar férias no Algarve e comtemplar esta paisagem ùnica e exclusiva, por uma misera quantia, que varia de 5 a 30 euros por fim fim-de-semana? por exemplo na Messe, duas noites, 11,25€, com pequeno almoço. Consultar preços aqui: Preços de Fim de Semana
Dever cumprido, a guerra acabou, fora daqui, marchar, marchar. Ou será que temos que entrar em estado de sítio, para deixarem as colónias? claro um acordo è possível, mas tem que ser rápido, a cidade de Lagos não se pode dar ao luxo de esperar muitos mais anos, com esta ocupação prevíligiada de alguns.
Lagos precisa deste espaço, para lazer dos lacobrigentes e daqueles que nos visitam, è um espaço nobre e ùnico, como poucos há.

Agora a noticia: sabiam que a Câmara Municipal de Lagos, quer construir um hotel no Parque de Campismo Militar?ou será na messe? chocado e confusso fiquei, ao ler este blog (Não Deixem a M.M.L. Morrer!) , que penso ser, de algum General no activo, das Forças Armadas.
Escreve este General no seu blog, e dou-lhe toda a razão, quando diz:
"a M.M.L. devia pertencer às Forças Armadas, pois sabe gerir o espaço e cuidar bem dele ( não sei se é verdade, mas ouvi dizer que a Câmara Municipal de Lagos quer fazer um hotel no parque de campismo da M.M.L. ). Por isso, venho publicar este blogue para mostrar como a M.M.L. é um espaço que é maravilhoso e que é preciso ( a meu ver ) salvá-lo do destino que a reserva, destino esse que pode ser uma página negra na história de Lagos."( aliás, dois hotéis pertencentes M.M.L. [ mas noutras zonas da cidade ] já foram cedidos à Câmara Municipal de Lagos, e antes de isso acontecer, eram espaços a frequentar por excelência)."
O povo ė quem mais ordena, toca a marchar, marchar e marchar, para nossa cidade encantar...
( sem querer fiz um verso)

12 comentários:

Anónimo disse...

Nem mais, para quando a entrega do parque a cidade?????????

Anónimo disse...

Passei lá no blog desse, general, como te referes, bom fartei-me de rir, grandes toscos. Custa a acreditar.
Algumas passagens que li neste blog, lembrou-me logo o Vereador Marreiros e o outro o Albuquerque, no tempo que estes trabalhavam, e è assim:

Na entrada, existem porteiros simpáticos que estão sempre disponível para ajudar os hóspedes.

Durante a ausência dos hóspedes, criadas trabalhadoras deixam o nosso quarto de forma tão limpa que parece obra de anjos! No lado direito da entrada ( quando entramos na M.M.L. ),

Zé Das Cabras disse...

Se esse parque, fosse um jardim, gostava de me sentar lá, com os olhos na Baia, sentir a brisa leve vinda do mar. Até lá, o melhor será aceitar, que todo o paraíso precisa um pouco de inferno.

Anónimo disse...

Como e possivel, esta Camera, lidar com este assunto,com indivuos com tao pouco conhecimento e educacao neccessaria, a frente dos destinos de um progresso que ha bastannte tempo esta compremetido, com os reis e senhores do poder e da riqueza.

jorge ferreira disse...

O espaço da Messe deve, a todo ocusto, ser preservado. A meu ver, a soulução que serve para manter vivo o Centro Histórico e preservar o edifício, passa,quase seguramente, por nele manter ou instalar umaunidade hoteleira de qualidade, à imagem das Pousadas de Portugal. Seriam pessoas que vinham e animariam o nosso Centro, benefiando da próximidade do novo parque de estacionamento.

jorge ferreira disse...

Quanto ao espaço do Parque de Campismo, a M. Militar, tirando aquela estrutura despropositada que se vê levantada, soube tratar bem daquele espaço maravilhoso e único.

A opção certa passa por a manter como espaço público e zona verde de que todos, incluindo as gerações futuras, possamos usufruir da beleza incomensurável com que a Natureza criadora nos presenteou, sem preços, sem taxas e sem alcavalas. Saibam os nossos governantes e edis respeitar a sua grandeza e generosidade, sendo igualmente generosos e capazes de respeitar essa divida de gratidão para com ela.

Tendo em atenção a continuidade das zonas verdes que acompanham a muralha, faz todo o sentido urbanístico e de embelezamento da cidade, aproveitar esta parte de solos, praticamente sem carga construtiva, para “ligar” ao Jardim da Constituição e às zonas do Chão Queimado, das praias do Pinhão e da D`Ana, valorizando as envolventes, transformando-as num em zonas de lazer, de espaços verdes e de miradouros, mais ou menos, o que se poderia designar de “Parque da Costa d`Oiro”.

Temo, porém, que estejam na forja alterações aos planos urbanísticos para criar condições para a valorização imobiliária, envolvendo os Campinhos, os Bombeiros e os terrenos da Trindade e do Pinhão.

Valquíria Calado disse...

Olá queridos canalhas,
que adoraveis canalhas
sempre como o heroi zorro a defender seu povo, bravo!!!
Amo alagos,aprendi amar,como minha,apesar de estar do outro lado do atlántico... estamos no mesmo planeta, e amo esse espirito defensor que tens. apoio suas atitudes e grito junto,como se diz aqui farei um panelaço. ( mulheres batendo panelas e gritando justiça,cá no brasil) abraços a todos.

Hugo Betty disse...

Como civil, prefiro ser realista do que lirico. Enquanto o Parque estiver nas mãos dos Militares (Estado), estará a salvo da cobiça e ganancia da malta pequenina (politicos locais e empresários) que só pensa em betão, seja na forma de Hotel, de loteamento ou de condominio fechado. É mais que sabido que se o Parque sair da mãos dos militares, não irá para o Povo, mas apenas para "alguns" do Povo. Antes assim, pelo menos é patromonio do Estado.Quem está na Maia Praia e olha para Lagos, apenas vê uma zona verde não destruida, e essa não a debe a nenhum partido nem "força local".
Em vez dos cidadãos reclamarem o que não tem, mais vale reclamar o que lhe estão a tirar hoje, como os acessos à Meia Praia, as zonas verdes na Cidade, a falta de criação de Parques verdes, a betanização da cidade e dos arredores, a falta de estacionamento, a ausencia de serviços publicos dignos, etc.
O Parque na mão da Camara vai dar uma Urb, Igua u pareceida à que o Lucas fez ao lado.Têm duvidas?

João Centeno disse...

Não sou de comentar Blogs e Sites, o que só faço excepcionalmente, como foi o caso comentário sobre a Igreja de Santa Maria , e já agora este ,sobre o Parque de Campismo.
Discordo completamente com este Post , nos mesmos termos que o fez o comentador anterior.
Lagos como Cidade, tem a agradecer a Deus a sua localização e natureza. Aos militares e à Igreja todo o seu património edificado . É preciso não esquecer que Santa Casa é uma instituição da Igreja, actualmente menos dependente da Diocese, mas é uma instituição Eclesiástica.
Lagos foi uma cidade Militar até ao Sec XX, sendo uma Praça Militar de primeira grandeza, o que levou ao seu crescimento. Até as descobertas foram de índole militar. A Ordem de Cristo era uma Ordem Militar. Até a Igreja de Santo António se deve a um Coronel do Regimento de Lagos, e o Mercado de Escravos ( historia da qual sempre desconfiei, sendo mais certo ser folclore local)era a Vedoria.
Na cidade as três maiores obras de autarcas civis, (dos quais não conheço o nome e não tem direito a placa ou comemorações) , foram: 1- a colocação de agua canalizada e rede de esgotos ( basta imaginar o que seria uma cidade sem eles); 2- a iluminação publica, (essencial à segurança e circulação), 3- e a construção do grande Mercado da Avenida, essencial para o abastecimento e distribuição de alimentos da população da cidade de Lagos.
Fora isto, o mais louvável não é a construção, mas a reconstrução dos anos 40 do património em total degradação.
O resto, foi acompanhar os tempos, com mais ou menos gosto, com mais ou menos dinheiro, deste a construção da Avenida até à ultima fonte cibernética.
Tenho a certeza, como cidadão e civil, que enquanto o Parque estiver em mãos do Estado e da Fazenda Nacional e entregue aos Militares, ele está salvo.
Não me esqueço que as Câmaras de Norte a sul tem vindo a reclamar a entrega do património militar e do estado e o que no fim lhes acontece. Basta ir a Elvas e ver os fortes. O único de pé, é o que era militar.

Canalha de Lagos disse...

Para o amigo Centeno, a dúvida: (Na cidade as três maiores obras de autarcas civis)

«IVONE PIRES
REGISTOS DUMA MEMÓRIA PRIVILEGIADA

CL – O Pai que profissão é que tinha ?
IP – O Pai era proprietário, não muito grande, e ensinava a fazer a “Tinos” para receber as uvas. Ainda há um, que quando me vê diz: -Eu ainda fui aluno do seu pai ! E pouco mais tenho acrescentar, a não ser que o meu tio foi um homem muito importante – foi ele que trouxe para Lagos a água canalizada e a luz eléctrica. »

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Quanto ao parque de campismo militar!

Não podia estar mais de acordo, em alguns aspectos, com estes dois ùltimos comentários! É pena que assim seja , a ganância, a corrupção e a impunidade juntas estão rapidamente dilapidando o valor público em nosso cidade. Este assustador progresso tem resultado o nascimento de empreendimentos de alto luxo no meio de espaços verdes naturais, enquanto os caminhos municipais são anexados vedando a passagem ao comum dos munícipes

Mesmo assim penso, que o Estado(parque de campismo militat) deve ser público, bens estritamente públicos,como um meio ambiente protegido, devem ser públicos. Direitos públicos são os direitos que nos asseguram que o património público, seja público - que seja de, e para, todos, em vez de ser objecto de rentseeking,e de ser privatizada por grupos de interesse.

A Câmara Municipal de Lagos, não está ao nível das exigências da população.

Há uma explicação simples: os cidadãos estão-se tornando cada vez mais conscientes de que a administração pública da Câmara Municipal de Lagos não corresponde às demandas dos lacobrigenses. Os cidadãos exigem da Câmara Lagos muito mais do que o esta pode fornecer. E a causa imediata da lacuna que assim se cria não é apenas fiscal, nem apenas política, é também administrativa. Os recursos econômicos e a qualidade dos políticos são escassos por definição na nossa terra, mas pode ser superarado parcialmente com a limitação e o uso eficiente dos meios que Câmara de Lagos dispôe, quando não se pode contar com o mercado dos grandes negócios dos privados. Neste caso, a função de uma administração pública eficiente passa a ter valor estratégico, que só com grandes politicos é possível e que infelizmente vai faltando. Note-se, que muitos são aqueles que começaram na vida politico, sómente por ambição pessoal, sem qalquer educação politica, começaram por colar cartazes do partido nas paredes de nossa cidade, hoje são vereadores e senhores, enfim...

O futuro está nas nossas mãos e só depende de nós!

Tiago Cardoso disse...

Caro Canalha de Lagos, passei por pouco tempo neste seu blogue, mas dou-lhe os parabéns por ele, pois para quem quiser aprender um pouco de história de uma cidade (deste caso, Lagos), isto é muito mais que recomendável- é útil.
Para já, agradeço o apoio que o Canalha, o Hugo Betty e o João Centeno deram ao meu blogue (agradeço ao último por ter comentado lá- e também aviso que já corrigi o erro que o caro João me fez ver). Quanto ao facto de aquilo ser para a população lacobrigense (e consequente hospedagem lá de quem não está ligado ao mundo militar), também estou de acordo, como mostra uma passagem do meu blogue: «Eu sou a favor que também civis podem instalarem-se lá, mas, na minha opinião (eu respeito a opinião de quem discorda de mim, querendo também que respeitem a minha), a M.M.L. devia pertencer às Forças Armadas...», só que creio que um privado fará mais mal à M.M.L. do que o Estado. A meu ver, a Câmara Municipal de Lagos lucrava mais se colaborasse (e não tentasse tirar) com o Estado na manutenção da M.M.L. do que dá-la a privados.
Também venho aqui avisar que vou encerrar definitivamente o blogue nos dia 26/1/2011, pelo que recomendo que passem por lá, leiam aquilo que está lá escrito e que, se quiserem, comentem.
Tchau, desejo-vos que vocês todos fiquem fixes.

Fernando Couto disse...

Bom dia.
Sou um frequentador da cidade de Lagos há mais de 30 anos.
Em frente à ponte pedonal da marina existia uma dependência da MML, que por razões iguais às que são evocadas neste Blog foram alienadas pela Câmara Municipal de Lagos. Vejam o estado de degradação em que se encontram, é uma vergonha para a Cidade.
Pergunto aos Lacobrigenses, será que querem o espaço do parque nas mesmas condições da antiga messe.
Vejam o mamarracho que foi construído junto à muralha em frente ao referido parque. Observem bem a piscina das gaivotas que foi construída em frente à Estátua do Infante, Uma vergonha. Isto é que preocupante para a imagem da Cidade e não o bom exemplo do Parque Militar de Lagos.
Cuidado com os interesses Imobiliários, pois é um espaço apetecível e pode acabar num condomínio privado nas mão de uma empresa milionária.
Fernando Couto